segunda-feira, 13 de abril de 2015

FÉ! ESPERANÇA!

Hoje o dia será passado pelos corredores do IPO-Porto. Chegámos às 8 horas. Ele entrou, sozinho.
Eu vagueio por aqui. Para trás e para a frente. Estou num hospital, mas não sinto a doença. Olho à volta e na maioria dos olhos que fixo vejo esperança, força e coragem! Em alguns vejo medo também. A primeira vez que viemos às consultas no IPO, já conhecíamos o diagnóstico. E, talvez por isso, os meus olhos gritavam de tão apavorados que estavam. Hoje, o coração está mais sereno. Mas, ainda assim, preciso de ficar sozinha, chorar sozinha. E, por isso, corro para aquele que tem sido o meu refúgio: a Igreja!
Sempre questionei tudo o que os padres proclamam nos altares, o que as catequistas teimavam em ensinar. Sempre tive fé - umas vezes mais, outras menos - mas sempre foi uma fé tão diferente daquela que é praticada nas igrejas e ao meu redor. Ainda assim, desde que esta jornada começou, tem sido a fé a salvar-me. Sento-me na Igreja vazia e falo com Deus, mas um Deus que é justo, bondoso e não tem nada de punidor ou castigador.
Fiquei uma hora ali, com Deus e comigo mesma. Chorei. Rezei. Sorri. Estou pronta para continuar.

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