quinta-feira, 25 de junho de 2015

The Autumn is coming!

As folhas já começaram a cair! Só espero que o tronco se aguente assim despido!

Ou seja, o pai está a ficar careca! Começou ontem. Foi rápido e muito intenso. Em dois tempos, saíram manchas e manchas de cabelos e as peladas começaram a ver-se!

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Obrigada, meu rico São João...

...Por esta semana que tem sido uma diversão!

Fim-de-semana:
Muita praia e churrasco com os Xi's <3

Feriado:
Jantar com os Bons Amigos e uma noite de folia!

terça-feira, 23 de junho de 2015

Que delícia de abraço!

Enquanto tomava o pequeno-almoço, à hora do costume e no mesmo sítio de sempre, vi uma cena tão ternurenta que já fez com que este fosse um dia ganho!

Duas crianças reencontraram-se. Já não se viam desde a escola, ou seja, há uns dias! Mas, reencontraram-se como amigas de longa data que não se vêem há anos. Gritaram o nome uma da outra e correram para um abraço apertado! Depois puseram a conversa em dia e despediram-se de igual maneira. Ah, como é bom ter oito anos e esta alegria tão genuína e espontânea em viver!

Eu assisti enquanto ria e as invejava! Este encontro fez-me ter saudades. Do passado e do futuro. Saudades de quando eu era uma daquelas meninas e os reencontros eram assim efusivos, ocasionais, divertidos e inocentes. E, saudades dos reencontros que os meus filhos vão ter, um dia, com os seus amiguinhos da escola, assim num café enquanto tomam o seu pequeno-almoço!

E, claro, como sou a durona com o coração mais amanteigado que conheço, uma lágrima instalou-se logo no canto do olho!

segunda-feira, 15 de junho de 2015

About last weekend!

Sábado, depois de uma noite dos diabos - que culminou com os olhos inchados de tanto chorar, a cara igual a uma bolacha e o coração em cacos - foi dia de casamento. Levantei-me, fui ao cabeleireiro, fiz do que sobrou de mim uma princesa e fui.

Até parecia uma pessoa normal, igual aos outros convidados, feliz como eles. Quando, no fundo, estava desfeita e a felicidade doía.

Mas, no fim do dia, reparei que não custou assim tanto e que já tinha passado.

Domingo, foi dia de ir ver o mar, de silêncios e de arrufos. Mas, depois, foi também dia de desculpas, de amigos e de sorrisos!

E a vida é isto, sem tirar nem por!

sábado, 13 de junho de 2015

Eu só queria ter coragem

Para ir embora!
Para empacotar as minhas coisas e desaparecer para sempre!
Não aguento mais!
Não quero mais!
Preciso tanto de ir!

terça-feira, 9 de junho de 2015

8 anos de Amor

Conhecemo-nos desde os seis anos. Somos apaixonados desde os 17. E, desde então, temos sabido crescer juntos! Temos sabido superar os maus momentos, aproveitar os bons e, por incrível que pareça, amo-o mais a cada ano que passa!

Ele é também o meu melhor amigo! Com ele vivi (e quero viver) os melhores momentos da minha vida.

Sou, de facto, uma abençoada por ter alguém assim ao meu lado!



E para festejar esta data, fomos experimentar Sushi!
Foi muito divertido porque soubemos rir da nossa inexperiência. No início da refeição estava em lágrimas de tanto rir!
No fim, acabamos por gostar (mas não delirar) com o sushi e será, com certeza, para repetir!


Venham mais 8 e 8 e 8 e 8... e sonhos e projetos concretizados!

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Quimioterapia #Sessão1

[04-06-2015] Foi demorado, mas correu bem. Cumpriu tudo à risca e esteve sempre satisfeito. Levou jornais de há uma semana e pôs a leitura em dia. E, quando se fartava de olhar para as letrinhas, descansava os olhos a ver Futebol ou Voleibol na televisão.
Foram oito horas assim, acompanhadas de muita água e, obviamente, de muitas idas à casa de banho.
Veio para casa a conduzir, feliz da vida.
Trouxe a sua melhor amiga: a Bomba de Infusão que até terça-feira continuará a libertar quimioterapia.

Devia ter sentido enjoos e perda de apetite nos primeiros dias. Mas, até agora, já vamos no 4º dia do Ciclo, nada! Aliás, pelo contrário, tem comido mais e melhor! E, talvez, por isso, esquece-se que está doente. Então faz a sua vida normal, sem grandes cuidados, sem se resguardar como seria necessário! Vai trabalhar, vai ao café, anda em locais públicos concorridos, por entre a multidão, ao sol e ao calor abrasador que se tem feito sentir por estes dias.

Dentro de dois dias, entramos no período crítico em que as defesas do sistema imunitário baixam bruscamente e, a continuar assim, acabará internado num hospital. Ou então sou eu a dramatizar! Vamos indo e vendo. Um dia de cada vez!

No entanto, a cabeça não anda bem. Não descansa como devia. Anda nervoso e ansioso. A melhor imagem que me lembro para descrever o seu estado é uma barata tonta. Sempre aflito. Sempre atrapalhado. Sempre importado com coisas menores. Sempre a ignorar a doença. E isso mata a quem lida todos os dias com isto. Está a consumir, sobretudo, a minha mãe.

Coragem e força! São, agora, o pão nosso de cada dia!

terça-feira, 2 de junho de 2015


Há dias em que sinto uma saudade enorme de ti. Como se algum dia te tivesse perdido.

Nunca te perdi. Mas, a verdade é que, também, nunca te tive.

Tenho saudades de ser a mais nova e, por isso, a mais protegida!
Tenho saudades de te ter aqui, ao meu lado, a dividir o peso comigo!
Tenho saudades de te ouvir dizer que estamos juntas, sempre!
Tenho saudades de te ouvir chamar-me criança mimada e birrenta e de fazeres disso uma piada!
Tenho saudades do teu colo para chorar! Mas, sobretudo, para rir!
Tenho saudades de te ouvir queixar sobre os dramas da mãe, ajudando a desvalorizá-los!
Tenho saudades de seres o pilar da mãe enquanto eu sou a menina do papá!
Tenho saudades até do teu filho que agora seria a luz desta família e nos faria esquecer de todos os problemas com a sua inocência de criança!

Tenho saudades de ter a irmã que nunca tive! Imagino como seria se a vida não nos tivesse trocado as voltas, sabes? Imagino a tua personalidade, as tuas manias e caprichos, a tua bondade e a tua tranquilidade! Ao contrário de mim, serias serena, daquelas pessoas que sabe tranquilizar o mais aflito de todos os aflitos! Imaginar dói, mas é inevitável. E, nestes dias, sinto uma falta imensa de alguém com quem partilhar isto que estamos, todos, a ultrapassar!

E olho para ti e lá estás tu, qual bebé à espera do meu beijo e do meu mimo! Sem imaginar sequer o que isto é, o que dói e o quanto custa. [Esta dor aperta-me a garganta de tal modo, neste momento, que quase sufoco]. E lá estás tu, com 32 anos e o comportamento de seis meses! Na tua doce inocência, na calma dos teus dias que se resumem aos nossos beijos e às músicas do Mickey no Disney Channel. Eu entro e tu espreitas-me de soslaio implorando pela minha brincadeira contigo e eu... Eu, a maior das egoístas, só imploro por te ter um dia, como uma irmã mais velha normal. Pronta a dar-me colo e porrada. Afinal é isso que os irmãos dos meus amigos fazem, sabias?